Gracielle Torres
Crianças estão a três cliques de conteúdo explícito no YouTube
Levantamento foi feito por empresa de segurança na internet
Londres, Reino Unido.Artigo publicado no jornal britânico "The Guardian" alerta que as crianças que assistem a videoclipes de programas como "Vila Sésamo" e "Pep-pa Pig" no YouTube estão a em média três cliques de distância de conteúdo adulto explícito veiculado no site - o que inclui nudez e violência, de acordo com pesquisa conduzida pela empresa de segurança na internet Kaspersky.
O estudo constatou que imagens explícitas estão disponíveis para crianças que assistem a vídeos extraídos de programas infantis populares. Em um dos casos, o usuário do YouTube estava a apenas dois cliques de distância de um clipe que mostra um parto, partindo de um vídeo de "Vila Sésamo", afirmou a Kaspersky.
O estudo da Kaspersky sobre o YouTube oferece diversos exemplos que mostram que crianças estão a entre dois e quatro cliques de conteúdo possivelmente reprovável, no mais popular site mundial de vídeo.
"É preocupante perceber o quanto é simples para uma criança encontrar vídeos com conteúdo adulto no YouTube", disse David Emm, pesquisador sênior de segurança da Kaspersky Lab. "A facilidade de acesso a conteúdo inapropriado na internet é parte do debate mais amplo sobre o possível controle ou censura da internet", afirmou.
"Doloroso". Outro estudo envolvendo 24 mil jovens constatou que 27% das crianças entre 7 e 11 anos e quase metade dos jovens entre os 11 e os 19 anos haviam encontrado algo que consideram "doloroso ou desagradável" online nos últimos 12 meses.
Fonte: OTempo
Postado por: Gracielle Torres
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Cyberbullying: Aprender a lidar com a própria imagem é o primeiro passo - Parte 4
PARTE 4
Mesmo quando a agressão é virtual, o estrago é real
O cyberbullying é um problema crescente justamente porque os jovens usam cada vez mais a tecnologia - até para conceder entrevistas, como fez Ana, 13 anos, que contou sua história para esta reportagem via MSN (programa de troca de mensagens instantâneas). Ela já era perseguida na escola - e passou a ser acuada, prisioneira de seus agressores via internet. Hoje, vive com medo e deixou de adicionar "amigos" em seu perfil no Orkut. Além disso, restringiu o aceso ao MSN. Mesmo assim, o tormento continua. As meninas de sua sala enviam mensagens depreciativas, com apelidos maldosos e recados humilhantes, para amigos comuns. Os qualificativos mais leves são "nojenta, nerd e lésbica". Outros textos dizem: "Você deveria parar de falar com aquela piranha" e "A emo já mudou sua cabeça, hein? Vá pro inferno". Ana, é claro, fica arrasada. "Uso preto, ouço rock e pinto o cabelo. Curto coisas diferentes e falo de outros assuntos. Por isso, não me aceitam." A escola e a família da garota têm se reunido com alunos e pais para tentar resolver a situação - por enquanto, sem sucesso.
Pesquisa da Fundação Telefônica no estado de São Paulo em 2008 apontou que 68% dos adolescentes ficam online pelo menos uma hora por dia durante a semana. Outro levantamento, feito pela ComScore este ano, revela que os jovens com mais de 15 anos acessam os blogs e as redes sociais 46,7 vezes ao mês (a média mundial é de 27 vezes por semana). Marcelo Coutinho, especialista no tema e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que esses estudantes não percebem as armadilhas dos relacionamentos digitais. "Para eles, é tudo real, como se fosse do jeito tradicional, tanto para fazer amigos como para comprar, aprender ou combinar um passeio."
No cinema, essa overdose de tecnologia foi retratada em As Melhores Coisas do Mundo, de Laís Bodanzky. A fita conta a história de dois irmãos que passam por mudanças no relacionamento com os pais e os colegas. Boa parte da trama ocorre num colégio particular em que os dois adolescentes estudam. O cyberbullying é mostrado de duas formas: uma das personagens mantém um blog com fofocas e há ainda a troca de mensagens comprometedoras pelo celular. A foto de uma aluna numa pose sensual começa a circular sem sua autorização.
Na vida real, Antonio, 12 anos, também foi vítima de agressões pelo celular. Há dois meses, ele recebe mensagens de meninas, como "Ou você fica comigo ou espalho pra todo mundo que você gosta de homem". Os amigos o pressionam para ceder ao assédio e, como diz a coordenadora pedagógica, além de lidar com as provocações das meninas, ele tem de se justificar com os outros garotos.
Fonte: Nova Escola
Postado por : Gracielle Torres
Programas de computador detectam doenças genéticas em bebês em dois dias
Sftwares usados em conjunto com sequenciador genético de alta velocidade permite diagnosticar doenças em menos de 50 horas
Médicos dos EUA desenvolveram um teste capaz de diagnosticar doenças genéticas em bebês em dois dias, ao invés de semanas.
A equipe do Children's Mercy Hospital utilizou um novo método para sequenciar o código genético inteiro de quatro recém-nascidos gravemente doentes e identificou doenças genéticas em três deles em apenas 50 horas.
O sequenciamento genético envolve a análise de 3,2 bilhões de "bases" ou "letras" químicas que compõem o código genético humano.
Muitas vezes, os recém-nascidos morrem de doenças genéticas antes que os médicos sequer descubram o que eles tinham. Agora, os cientistas, liderados por Stephen Kingsmore descobriram uma maneira de decodificar o DNA desses bebês em um período significativamente menor.
O estudo testou dois softwares desenvolvidos pelos pesquisadores que foram usados em conjunto com um sequenciador genético de alta velocidade, que permite sequenciar um genoma inteiro em cerca de 25 horas.
A nova geração de máquinas de sequenciamento de genes reduziu o custo do sequenciamento do genoma inteiro, mas fazer uso prático dos dados tem sido mais difícil, principalmente por causa do tempo que leva para analisar todos eles.
Normalmente, os testes genéticos em recém-nascidos usando métodos convencionais levam de quatro a seis semanas, tempo suficiente para que a criança tenha morrido ou receba alta.
Os novos softwares ajudam os médicos a identificar quais genes devem ser testados e analisar os dados rapidamente.
Um desses softwares, chamado SSAGA, permite aos médicos encomendar o teste genético com base nos sintomas da criança, sem ter que saber de antemão quais genes devem ser testados.
O programa mapeia apenas os genes associados com os sintomas da criança. SSAGA faz isso para quase 600 doenças, mas a equipe está se expandindo isso para incluir todos os 3.500 genes de doenças conhecidas.
A equipe desenvolveu um programa chamado Runes que ajuda a determinar quais genes suspeitos são mais prováveis de serem as causas das doenças nas crianças.
No estudo, a equipe testou o sistema em quatro bebês gravemente doentes cujas condições eram suspeitas de ter causa genética. Um dos meninos foi diagnosticado com um defeito cardíaco que a equipe descobriu ser compartilhada por seu irmão de seis anos de idade. A criança passou por uma cirurgia de coração e sobreviveu. Enquanto dois dos outros três bebês foram diagnosticados com doenças genéticas raras, que, infelizmente, todos faleceram.
Segundo a pesquisadora Carol Saunders, que ajudou a interpretar os resultados do estudo, a pesquisa pode fornecer aos pais mais informações sobre a causa da doença de seu filho e permitir-lhes tomar decisões sobre que tipos de tratamentos eles querem seguir.
O próximo passo é ampliar o teste para incluir 100 ou mais bebês para determinar os benefícios, custos e possíveis problemas relacionados com o exame.
Fonte: R7 Notícias
Postado por: Gracielle Torres
Conheça a síndrome da visão do computador, que causa danos à saúde
Dores de cabeça, no pescoço e vista embaçada são sinais do problema
Em casa, na rua ou no trabalho. Praticamente em todos os lugares as pessoas ficam expostas a algum tipo de tela eletrônica. E esse costume de passar muito tempo na frente do computador, do videogame e do telefone pode levar a uma doença: a síndrome da visão do computador.
Os sintomas desse problema de saúde são dores de cabeça, dores no pescoço, vista embaçada e cansaço ocular.
De acordo com o oftalmologista Leonardo Marcolino, esses sinais estão diretamente ligadas ao uso exagerados das novas tecnologias.
- Com o tempo que as pessoas passam na frente do computador, o índice de concentração faz com que elas diminuam o piscar dos olhos. Isso faz os olhos ficarem mais secos, o que traz irritações.
Fonte: R7 Notícias
Postado por: Gracielle Torres
Segurança e Conforto no uso do Computador
Quando usamos o computador por diversas horas durante o dia, podemos perceber mal-estar e dores em algumas partes do nosso corpo. Estes problemas osteomusculares podem variar de pequenas dores musculares, que duram poucas horas, a problemas em tendões, que duram por vários anos. São as chamadas doenças ocupacionais, já classificadas como Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e, mais modernamente, como Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT).
Para prevenir que isso ocorra sempre que usar o computador siga estes princípios:
Ajuste
1. Ajuste a posição do corpo e do equipamento de trabalho.
2. Não existe uma posição "certa". Encontre sua área pessoal de conforto quando estiver trabalhando com o computador, ajuste-se frequentemente dentro dessa área tendo consciência da sua postura evitando ficar sem apoiar seu corpo.
Movimente-se
1. Alterne suas tarefas de modo que possa se movimentar. Evite ficar na mesma posição o dia todo.
2. Desempenhe tarefas que permitam que você ande.
Relaxe
1. Mantenha relacionamentos positivos no trabalho e em casa. Relaxe e tente reduzir as fontes de estresse.
2. Fique atento a tensões físicas, como contrair os músculos e encolher os ombros.
3. Faça intervalos pequenos e freqüentes.
Preste Atenção
1. Preste atenção ao seu corpo.
2. Preste atenção a qualquer tensão, desconforto ou dor que esteja sentindo e tome uma iniciativa imediata para ter alívio.
Lembre-se
1. Faça exercícios regularmente e mantenha uma boa forma física. Isso ajudará o corpo a suportar os rigores do trabalho sedentário.
2. Respeite qualquer condição médica ou problemas de saúde conhecidos.Ajuste seus hábitos de trabalho de acordo com essas condições.
Fonte: Portal Acessa.com
Postado por: Gracielle Torres
Projeto de lei torna pedofilia crime hediondo
Proposta aprovada na Câmara também aumenta a lista de condutas ilegais ligadas à exploração de menores e tipifica o delito de participação em organizações criminosas
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou ontem dois projetos de lei importantes para o combate à violência. Um deles torna hediondos os crimes envolvendo exploração sexual de menores de idade, prostituição infantil e pedofilia. As penas passariam de quatro a 10 anos de reclusão para cinco a 12 anos, além de multa. O projeto também amplia as condutas tipificadas, abrangendo o aliciamento, agenciamento e a indução da criança ou adolescente à exploração ou prostituição. Responsáveis pelos locais onde o fato ocorrer, como proprietários e gerentes, também responderão pelo crime, assim como clientes conscientes da situação de exploração.
A proposta define criminalmente a pedofilia, que é um transtorno mental, como conduta de quem se aproveita sexualmente, de forma consumada ou não, de crianças e adolescentes. Oriundo da CPI da Pedofilia no Senado, o projeto retorna àquela Casa, por ter sido modificado na Câmara. O outro projeto importante aprovado ontem pelos deputados, que segue agora para o Senado, é o que tipifica a participação em organizações criminosas, já que a legislação atual só trata dos delitos de “formação de quadrilha” ou “bando”, com pena de um a três anos de prisão.
Pelo texto, passa a ser crime a associação de quatro ou mais pessoas, estruturalmente ordenadas pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com o objetivo de obter vantagens por meio da prática de delitos para os quais a pena seja superior a quatro anos. É o caso do Primeiro Comando da Capital (PCC).
“Poderemos tipificar melhor grupos mais estruturados como os que atuam dentro de presídios, que chegam a ter livros contábeis, hierarquia e, com tudo isso, obviamente praticam crimes mais graves”, diz Marivaldo Pereira, secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça. A pena para participação em organizações criminosas, pelo projeto, é de três a oito anos, podendo ser aumentada para até 13 anos e quatro meses caso haja participação de menores de idade ou de funcionários públicos.
Outra inovação do projeto, considerado prioritário pelo governo federal, é regulamentar técnicas especiais de investigação, como a colaboração premiada, a infiltração policial em organizações criminosas e a ação controlada, que é a protelação repressiva para que seja feita no momento em que se alcancem resultados mais efetivos. “Quando a polícia deixa de bloquear um caminhão com drogas, por exemplo, para chegar ao ponto de carregamento”, explica Marivaldo.
HOMICÍDIO Na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, um anteprojeto que endurece penas para crimes foi aprovado. Entre outras mudanças, a proposta eleva a punição para o homicídio simples de seis a 20 anos de reclusão para oito a 20 anos. O texto também agrava a pena para o homicídio cometido por preconceito de qualquer natureza. O projeto prevê o mesmo para assassinatos de agentes públicos da área da segurança ou justiça em virtude da função que exercem, bem como para jornalistas vitimados por terem divulgado irregularidades. A morte de testemunhas ou ativistas de defesa dos direitos humanos também será qualificadas. Depois de aprovado, o anteprojeto será numerado e começará a tramitar.
Fonte: Portal Uai - Estado de Minas
Postado por: Gracielle Torres
Dilma sanciona Lei Carolina Dieckmann, sobre crime virtual
A presidente Dilma Rousseff sancionou duas leis que alteram o Código Penal para estabelecer os crimes eletrônicos e na internet e suas respectivas sanções. Os projetos foram aprovados pela Câmara dos Deputados no dia 7 de novembro. A sanção foi publicada nesta segunda-feira no “Diário Oficial da União” (DOU).
Uma das leis é a de número 12.737, que ficou mais conhecida como Lei Carolina Dieckmann, em referência à atriz que teve 36 fotos suas, em poses nuas e seminuas, vazadas na internet em maio e foi vítima de chantagem A lei tipifica crimes com uso de dados de cartões de débito e crédito sem autorização do proprietário. Essa prática é equiparada à falsificação de documento particular e as penas variam de um a cinco anos e multa.
A lei também considera crime a invasão de dispositivos eletrônicos como celulares, notebooks, desktops, tablets ou caixas eletrônicos para obter ou adulterar dados e obter vantagens ilícitas. As penas podem variar de três meses de prisão a três meses a dois anos de prisão e multa.
Ela define ainda como crime a prática — muito adotada por hackers de grupos como o LulzSec, ligado ao movimento Anonymous — de interrupção intencional do serviço de internet de empresas. As penas, nesse caso, variam de um a três anos de detenção e multa.
A presidente também sancionou a Lei nº 12.735, mas com dois vetos. Um deles foi ao artigo 2º, que equiparava o cartão de crédito ou débito a um documento particular, devido à existência de legislação anterior que define crimes com uso de cartões.
Também foi vetado o artigo 3º, que alterava o Código Penal Militar, punindo a entrega ao inimigo ou expondo a perigo navio, aeronave, força ou posição, engenho de guerra motomecanizado, provisões, dado eletrônico ou qualquer outro elemento de ação militar e a perda e destruição desses dados. A regra foi considerada muito ampla, o que inviabilizaria a determinação exata do crime.
Fonte: O Globo
Postado por: Gracielle Torres