Gracielle Torres

Gracielle Torres

Promotor foi condenado a 17 anos e meio de prisão por crime de pedofilia. Advogado diz que vai recorrer e pedir a anulação do julgamento.


Mesmo condenado a 17 anos e meio de prisão por crime de pedofilia, o promotor de Justiça no Ceará Ricardo Maia segue em liberdade e exerce normalmente a função no Ministério da Justiça. O advogado do réu, Claiton Maria, diz que vai recorrer e pedir a anulação do julgamento no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. O advogado diz que ainda que não descarta a possibilidade de entrar com outros recursos que beneficiem o cliente.

Os pais da crianças comemoraram o resultado do julgamento. O promotor de justiça julgado nesta quinta-feira (2) por crime de pedofilia foi condenado a 17 anos e meio de reclusão em regime inicialmente fechado. Por ser promotor, Ricardo Maia foi julgado pelo pleno do Tribunal de Justiça, instância máxima da Justiça no estado. Dos 19 desembargadores no julgamento, 18 decidiram pela condenação.

Segundo a denúncia, o crime ocorreu em 2005, quando uma das vítimas do crime tinha oito anos, e a irmã tinha nove anos. "Eu perdi a minha infância, praticamente. Eu não tinha com quem brincar. Não tinha o que fazer", diz a irmã mais velha, atualmente com 15 anos. "Ela é insultada na escola. Ela chegava em casa chorando", afirma a mãe da adolescente.


O caso

Segundo a denúncia do Ministério Público, o promotor Ricardo Maia, então coordenador-geral do Decon, convidou as duas crianças para visitarem o sítio dele, em Guaramiranga, na Região Metropolitana de Fortaleza. Lá, de acordo com a denúncia, ele trancou as crianças em um quarto para praticar violência sexual.

O promotor chegou a ficar preso por cinco dias no quartel do Corpo de Bombeiros, em Fortaleza. Ele foi solto e continuava em atividade no Ministério Público até antes da condenação. O advogado diz que a família autora da denúncia mentiu sobre o caso.

"São tantas as contradições. Sem exagero, são mais de 75 contradições. Analisando o depoimento prestado pelas menores, por suas mães, avós e tias, faça a verificação, elas faltam com a verdade", defende Clayton Marinho, advogado de defesa do promotor.

A acusação, por outro lado, defendeu que houve o crime de forma premeditada, conforme explica Assis Costa, advogado assistente de acusação: "Ele arquitetou todo o plano. Começou a agradar a família, depois começou a convidar as crianças para brincar e ir à piscina para tomar banho".

 

Fonte: Portal G1


Postado por: Gracielle Torres

Uma investigação sobre uma rede internacional de pornografia infantil que teve início em Massachusetts, no nordeste dos EUA, levou à prisão de 43 homens em sete países e identificou mais de 140 crianças vitimadas por pedófilos nos dois últimos anos, informaram hoje autoridades envolvidas na operação.

Entre os presos estão um manipulador de fantoches na Flórida, um gerente de hotel em Massachusetts e o funcionário de uma creche na Holanda.

Um coelho de pelúcia foi a pista que levou os investigadores a identificar a rede. O brinquedo, que aparecia na foto de um bebê seminu de 18 meses, foi usado para localizar um molestador em Amsterdã, a capital holandesa. A partir daí, os agentes efetuaram várias detenções de suspeitos acusados de abusarem de crianças, trocarem fotos explícitas dos ataques e de combinarem, via internet, o sequestro de menores para a prática de canibalismo.

A investigação, que poderá levar a mais prisões, foi batizada com o nome de um rio do Alasca com muitos afluentes, conhecido como Holitna. As informações são da Associated Press.

 

Fonte: AE Agência Estado


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O comportamento sexual de um indivíduo depende não só da etapa de desenvolvimento em que se encontra, como do contexto familiar e social em que vive. Na atualidade, a sociedade tem fornecido mensagens ambíguas aos jovens, deixando dúvidas em relação à época mais adequada para o início das relações sexuais. Ao mesmo tempo em que a atividade sexual na adolescência já é vista como um fato natural, largamente divulgado pela mídia, que estimula a aceitação social da gravidez fora do casamento, ainda se vêem a condenação moral e religiosa ao sexo antes do matrimônio e atitudes machistas rejeitando as mulheres não “virgens”. Este contexto dificulta o relacionamento entre as moças, de quem são cobradas atitudes castas, e os rapazes, que têm de provar sua masculinidade precocemente, com o início muitas vezes prematuro da atividade sexual, por pressão social. Outro aspecto importante é a defasagem existente entre a maturidade biológica, alcançada mais cedo, e a maturidade psicológica e social que cada vez mais tarde se torna completa. Perante este quadro os jovens se encontram perdidos, sem um parâmetro social claro de comportamento sexual e com uma urgência biológica a ser satisfeita em idade precoce.

Em relação à etapa do desenvolvimento, observam-se as seguintes características do comportamento sexual adolescente:


Adolescência precoce (10 aos 14 anos)
Esta é a fase da grande transformação biológica, em que o comportamento sexual depende destas mudanças físicas. Os adolescentes ficam se comparando uns aos outros e, como há uma grande variabilidade no desenvolvimento pubertário, os que ainda não se desenvolveram se sentem inferiorizados e os que já têm um corpo formado se angustiam com a nova postura que têm de assumir, sem ter ainda maturidade. Eles se sentem envergonhados e já não trocam de roupa na frente dos pais e irmãos. Têm dificuldade de conversar com adultos, principalmente com os pais, devido ao recrudescimento do complexo de Édipo, característico desta fase. O adolescente revive o triângulo edípico e teme a consumação do incesto, pois tem sensação erótica em relação aos pais; por isso sente dificuldade de contato físico com estes, em contraste com manifestações carinhosas anteriores.

Nesta etapa a sexualidade ainda é indiferenciada e a masturbação é a conduta sexual mais freqüente. As mudanças do corpo, neste período, são mais rápidas do que a capacidade dos adolescentes de assimilarem cada nova imagem que surge. Sintomas hipocondríacos e psicossomáticos são freqüentes, como: bulemia, anorexia, cefaléias, alergias, depressão, etc.

Adolescência média (15-16 anos)
O relacionamento amoroso (namoro ou o “ficar” com alguém) geralmente se inicia nesta fase. Já há uma aceitação maior das transformações físicas, resultando em um corpo adulto com capacidade reprodutiva. As meninas tendem a usar roupas que expõem seu corpo sedutoramente. No namoro as carícias são progressivas até culminar com a relação sexual genital, que ocorre geralmente nesta fase. A sexualidade contribui com a autoestima do jovem e faz parte da formação da identidade do indivíduo. É durante a adolescência que se define e se consolida a identidade sexual. Pode haver relacionamentos e fantasias homossexuais que não implicam uma homossexualidade futura e sim uma experimentação sexual.

 

Adolescência tardia (17 a 20 anos)
Nesta etapa a identidade sexual já está definida e a maior estabilidade afetiva favorece a busca de um objeto amoroso único. O namoro apaixonado é freqüente. À medida em que há maior maturidade psicológica e social, o jovem evolui para a independência econômica da família e para um relacionamento afetivo mais duradouro.

 

 

Fonte: Ministério da Saúde - Por Stella R. Taquette

Postado por: Gracielle Torres

Qua, 01 de Agosto de 2012 13:26

Protetor da Família

O adolescente Tony Bushby, de 19 anos, foi condenado pela Justiça britânica pela morte da babá Kati Wynter, de mesma idade, após tê-la enganado com quatro perfis falsos no Facebook.

Instrutor de karatê, Bushby esfaqueou a garota até a morte, em um crime ocorrido um dia após o Natal do ano passado.

O assassinato ocorreu na cidade de Borehamwood, na região de Hertfordshire, na Grã-Bretanha.

A sentença será lida nesta quarta-feira, mas estima-se que o jovem receba uma pena de ao menos 25 anos de prisão.

Wynter foi morta enquanto cuidava dos dois filhos de sua irmã. A mãe da garota encontrou o corpo em uma poça de sangue no dia 27 de dezembro de 2011.

A polícia encontrou 23 marcas de ferimentos no corpo da babá, sendo 13 facadas profundas e algumas em suas mãos, o que mostra que tentou se defender dos ataques.

Após o crime, Bushby voltou para casa com sangue em suas mãos e nas roupas.




Facebook

O garoto criou quatro perfis falsos no Facebook para tentar persuadir a babá a ter um relacionamento com ele.

Dan Tress, Cyn Darwin, Shane Pleuon e Krystal Stanguard formavam um grupo de amigos que repetidamente diziam a Katie que Tony Bushby era uma pessoa legal e que merecia sua atenção.

O promotor Michael Speak disse que o adolescente usou os perfis falsos a seu favor.

"De fato, este pequeno círculo de amigos do Facebook era completamente fictício. Ele criou essas contas falsas no Facebook", diz o promotor.

"Ele as montou e as controlava. Katy não sabia disso. O réu as usou para dizerem coisas a seu respeito que o ajudassem a ganhar a confiança da babá. Eles davam elogios e diziam coisas boas a seu respeito para fazer com que ela gostasse dele", afirmou.

 

Fonte: BBC Brasil

Postado por: Gracielle Torres

Os crimes contra crianças e adolescentes continuam sendo os mais denunciados no Disque Direitos Humanos (0800 031 1119). Das 1.921 denúncias recebidas no primeiro semestre deste ano, 1.208 foram para relatar a violência contra esse público. A violência física dentro da própria família e a negligência e abandono são os mais recorrentes, com 469 e 392, respectivamente. O relatório do serviço também apresenta um número expressivo de relatos sobre crimes sexuais. Foram 191 entre abuso, exploração e violência sexual, fora e dentro das famílias.

As denúncias recebidas pelo Disque Direitos Humanos são encaminhadas para os conselhos e delegacias especializadas. Em alguns casos, dependendo da gravidade e urgência, até mesmo a Polícia Militar pode ser acionada. O serviço é sigiloso, gratuito e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h. Para que a denúncia seja apurada com mais agilidade e as providências tomadas, o denunciante precisa fornecer informações como identificação da vítima e do agressor, além do endereço completo.

Estabilidade
O número de denúncias recebido neste ano se manteve estável em relação a 2011, quando o serviço registrou 1.196 denúncias nos primeiros seis meses do ano. A violência dentro da família (449) e a negligência e abandono (423) também foram os tipos mais denunciados. No acumulado de 2011, o Disque Direitos Humanos recebeu 3.173 denúncias, sendo 2.038 relacionadas às violações dos direitos do público em questão.

Fonte: OTempo

Postado por: Gracielle Torres

O assunto não é agradável, mas é preciso falar sobre ele. Assim como na vida real, na internet há adultos que sentem prazer em ver imagens de crianças e adolescentes e gostam de misturar essas imagens com pornografia.

Pessoas assim são chamadas de “pedófilos”. Usam a internet para se aproximar das suas vítimas – estão em redes sociais frequentadas por adolescentes, e às vezes também por crianças. Estão em salas de bate papo, MSN, blogs e fotoblogs.

Fingem ser da mesma idade e criam amizade usando as informações que as próprias crianças e adolescentes revelam. Por exemplo, podem fingir torcer pelo mesmo time que você, gostar dos mesmos filmes, das mesmas músicas.

Aos poucos, vão ganhando a confiança da criança ou do adolescente – pedem o número do telefone, o MSN. Podem oferecer presentes, oportunidades imperdíveis ou até mesmo dinheiro. Podem convencer a criança ou o adolescente a ligar a webcam, para conseguir fotografá-la e filmá-la.

Essas pessoas revelam “segredos” delas para que você revele os seus – depois, vão usar isso para ameaçar você ou obrigar você a não contar a ninguém o que está acontecendo.

Se você está passando por uma situação assim ou conhece alguém que está enfrentando esse problema, procure um adulto – seus pais, um professor ou outra pessoa em quem confie.

 

Fonte: GVT

Postado por: Gracielle Torres

Qui, 19 de Julho de 2012 14:13

Juventude Ameaçada

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