Gracielle Torres

Gracielle Torres

 

Fonte: Juliana Carpanez - G1

Seg, 28 de Maio de 2012 11:51

Comportamento Online de Crianças

Padrastos, pais, mães e conhecidos da família são os principais agressores, e subnotificação pode chegar a 90%

Menino disse à polícia que sofreu ameaças para manter relação sexual com ex-juiz

 

A cada dia, um menor sofre violência sexual em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), 62 crianças e adolescentes, de zero a 17 anos, foram vítimas em janeiro e fevereiro deste ano. Os criminosos são, na maioria, pessoas da família ou conhecidas, e padrastos figuram como os principais algozes. Pai, tio, avô e vizinhos aparecem na sequência. A subnotificação é grande. Especialistas afirmam que 90% dos casos não chegam ao conhecimento das autoridades.

De acordo com a Seds, nos dois primeiros meses de 2012, oito crianças de zero a 11 anos e 13 adolescentes de 12 a 17 foram vítimas de violência sexual em BH. No mesmo período, 15 menores de zero a 11 anos e 26 com idade entre 12 e 17 foram alvos de pedófilos na Região Metropolitana.

A cada dia, novos casos são denunciados. Na quarta-feira (10), mais duas crianças de 10 anos estiveram na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), no bairro Mangabeiras, Zona Sul da capital, e afirmaram terem sido abusadas sexualmente pelo instrutor de futebol Alessandro da Motta Lo Russo e pelo ex-juiz Mário José Pinto da Rocha, detidos por suspeita de pedofilia no início da semana. O primeiro foi liberado e o segundo está na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.

A promotora de Justiça Andrea Carelli, coordenadora do Centro de Apoio à Infância e Juventude, ressalta que a situação é muito mais alarmante, uma vez que apenas 10% dos crimes sexuais contra menores são denunciados.

“A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, criada na Câmara Federal, mostrou que há uma subnotificação da ordem de 90%. É um tipo de crime que ocorre no ambiente doméstico, e a violência acaba sendo omitida para que não haja fragmentação familiar”, afirma.

Andrea Carelli apresenta outras estatísticas. “Os padrastos são autores em 70% dos casos, 70% dos criminosos moram com as vítimas e 98% são homens”. Segundo ela, além do abuso sexual, configurado pelo simples toque no corpo da vítima, estupro, favorecimento à prostituição e corrupção de menores fazem parte da lista de crimes. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) também classifica a divulgação de material erótico e o agenciamento de vítimas por meios como a internet.


Para a promotora, a criação de canais de denúncia e a qualificação dos conselhos tutelares facilitariam o combate ao problema. No entanto, ela afirma que a impunidade contribui para o surgimento de novos casos. “Apenas 10% dos acusados são punidos, um índice baixíssimo. As delegacias não conseguem apurar as denúncias, devido ao excesso de trabalho, e é preciso que haja provas contundentes, o que muitas vezes não aparece. As penas não são leves. Para o estupro, por exemplo, é de nove a 15 anos de prisão”.

A subsecretária de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Carmen Rocha, afirma que há uma mobilização permanente para enfrentar o problema em Minas. “O alcance é maior em datas específicas, como 18 de maio”, disse, referindo-se ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.


Fonte: Hoje em Dia - Ernesto Braga e Pedro Rotterdan

Cerca de 40% dos educadores não sabem como nem onde denunciar crimes cometidos na internet, aponta uma pesquisa inédita divulgada pela Safernet para marcar o Dia da Internet Segura, que será realizado nesta terça (8).  Foram entrevistadas 966 pessoas que trabalham nas redes pública e particular em quatro estados do país.

Apenas 15% dos entrevistados sabiam da existência do site denuncie.org.br, mantido pela Safernet, e outros 12% disseram que procurariam uma delegacia para denunciar crimes cometidos na internet.

A pesquisa apontou ainda que metade dos educadores considera que as atuais medidas de proteção de crianças disponíveis na internet são insuficientes. Quase 70% deles igualam o perigo dos riscos online ao existente em outros espaços públicos frequentados pelos seus alunos.

Além disso, os educadores reconhecem que é urgente trabalhar questões ligadas ao uso ético da internet (55%), embora não tenham subsídios para realizar essa discussão em sala de aula. Isso porque a pesquisa mostra que quase 30% dos entrevistados informaram não ter nenhum recurso para tratar do tema com os alunos.

“Há uma carência de materiais para que educadores abordem o uso seguro da internet em sala de aula”, reforça Rodrigo Nejm, diretor de prevenção da Safernet. A maioria dos entrevistados (79%) disse ainda que gostaria que existisse um canal online para tirar dúvidas sobre o tema.

A organização não-governamental concluiu que o uso ético das tecnologias precisa ser incorporado aos currículos escolares. A prática deve ocorrer de forma simultânea à inclusão digital dos alunos, educadores e pais. “É importante que o jovem entenda que a internet não é uma terra sem lei”, alerta Nejm.

Seg, 02 de Agosto de 2010 09:58

62% das crianças correm risco online

62% das crianças correm risco online

O estudo da Norton Online Family Report 2010 foi realizado com 2.800 crianças e adolescentes em 14 países, incluindo o Brasil, e abordou os hábitos e riscos que eles enfrentam na vida online

 

Laura Gontijo, 12, estava no MSN quando um desconhecido a chamou no bate-papo. Perguntou como ela era, onde morava e outras informações bastante pessoais. Já prevenida pela mãe, a garota chamou um tio e contou o que estava acontecendo. Bastou o adulto intervir e ameaçar chamar a polícia para que o intruso desaparecesse imediatamente. O que Laura viveu é semelhante ao que acontece com 62% das crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos, como aponta o Norton Online Family Report 2010.

 

O estudo foi realizado com 2.800 crianças em 14 países, incluindo o Brasil, e abordou os hábitos e riscos que crianças e adolescentes têm na vida online. Também foram ouvidos 7.066 adultos para uma avaliação sobre o comportamento dos pais, levando em conta o controle, os temores e o nível de acompanhamento dos filhos.

 

Sobre esse aspecto, a pesquisa trouxe uma boa notícia: os pais estão mais bem informados sobre o tempo que os filhos passam diante do computador. No levantamento feito em 2008, as crianças reportaram ficar dez vezes mais tempo online do que os pais supunham. Neste ano, pais e filhos estimaram o mesmo tempo de permanência na internet - no Brasil, uma média de 18 horas por semana. Em outros países, de 11,4 horas semanais.

 

Apesar de ter uma melhor noção do tempo, ainda é difícil para pais e mães controlarem o conteúdo a que os filhos têm acesso e perceberem quando algo ruim está acontecendo. Cinquenta e cinco por cento dos entrevistados afirmaram não saber se as experiências que os filhos têm na web são positivas ou negativas.

 

Cristiano Nabuco, coordenador do Grupo de Dependentes da Internet do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP), explica que, à medida que os casos de pedofilia e bullying eletrônico são divulgados, é natural os pais ficarem mais atentos ao computador. Contudo, o limite ainda está longe do ideal.

 

"É grande o número de pais que trabalham fora, e o computador acaba virando uma grande babá. Quando pedimos aos pais para reduzirem o tempo do filho no computador, eles respondem da mesma forma: `se eu retirar a internet, o que ele vai fazer?´. Isso ainda não conseguimos resolver".

 

Controlar o tempo também não basta para proteger crianças e adolescentes, diz Nabuco. Para ele, o principal problema é a desinformação sobre os riscos a que crianças e adolescentes estão expostos. "Os pais até têm consciência, mas não sabem como lidar". E aconselha: "Eles deveriam ser mais presentes e, da mesma forma que perguntam com quem o filho vai sair, quem são seus amigos na escola, se interessarem, genuinamente, em saber com quem a filha está teclando. Não com o espírito de vigiar, mas porque a maior parte das relações se estabelece primeiro no ambiente virtual. Isso diminuiria a vulnerabilidade".

 

Preocupação. Cristina Muradas é mãe de Daniela, 16, e Felipe, 12, e tenta acompanhar a vida online dos filhos. Para conseguir isso, definiu a sala como local para instalar o computador. "Ele fica com a tela virada para quem entra, então, todo mundo vê o que está sendo acessado", conta.

 

Cristina também aproveita os momentos que está por perto para conhecer os amigos virtuais e conversar sobre segurança. "Às vezes, quando entro na sala, eles mudam de página. Mas aí eu peço para eles voltarem. Quero ver. Quero saber de onde eles conhecem aquela pessoa com quem estão conversando", diz.

 

Fabiana Gontijo é mãe de Laura, a garota do início da matéria, e diz que, mesmo antes de a filha ter tido o MSN invadido por uma pessoa que ela não adicionou como amigo, ela se preocupa com riscos inerentes ao ambiente virtual. Ela tem filtros instalados no seu computador, mas acredita mesmo é no diálogo como a melhor forma de proteger a filha de abusos virtuais.
"O que vem em primeiro lugar é conversar muito. Toda vez que ela está no MSN, chego e pergunto quem é. E não é para controlar, mas porque realmente quero saber com quem ela se relaciona", diz. Sobre a reação de Laura quando um estranho tentou se aproximar, ela diz que a filha sempre foi bem orientada. "Curiosidade toda criança, todo adolescente tem, mas a Laura é uma menina comedida. Sempre orientei muito sobre os riscos e os cuidados que ela deve ter. Por isso, ela percebeu a ameaça e chamou meu irmão", diz Fabiana.

 


 

Brasileiros são os que ficam mais tempo conectados

 

O tempo que crianças e adolescentes passam conectados aumentou no mundo todo – 10% em comparação com os dados da mesma pesquisa realizada em 2009 –, chegando a um total de 11.4 horas por semana.

 

Mas são as crianças brasileiras as que mais ficam online, passando em média 18,3 horas por semana na internet. Para se ter ideia, no Japão, os jovens gastam 5,6 horas por semana na rede.

 

Para o psicanalista Cristiano Nabuco, coordenador do grupo de viciados em internet do HC/USP, é difícil discernir quando o uso é recreativo e quando está beirando o abusivo.

 

“Esse é o ponto complicado porque essa geração que nasceu entre 1990 e 2000 é a geração digital, são jovens que nasceram sob a realidade de estarem conectados o tempo todo. A perspectiva tecnológica dá a eles características muito distintas”, diz.

 

Mas o especialista afirma que é preciso reduzir o número de horas porque, do ponto de vista neurológico, é importante ter experiências na vida real. “No virtual, os jovens criam uma personalidade que não coaduna com o que eles são na vida real. E nosso cérebro tem dificuldade de discernir a experiência vivida e aquela imaginada. Quando o adolescente passa cronicamente a viver a vida imaginada, temos um problema, o elemento perigoso, o grande ópio”.

 

Segundo o especialista, a criança ou adolescente nessa situação deixa de desenvolver a tolerância à frustração, a capacidade de mudar o que não está bem no entorno. “O exercício do ser social fica muito capenga porque as bases de relacionamento são inexistentes”, diz Cristiano Nabuco. 

Fonte: Jornal Pampulha

Padrastos, pais, mães e conhecidos da família são os principais agressores, e subnotificação pode chegar a 90%


A cada dia, um menor sofre violência sexual em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), 62 crianças e adolescentes, de zero a 17 anos, foram vítimas em janeiro e fevereiro deste ano. Os criminosos são, na maioria, pessoas da família ou conhecidas, e padrastos figuram como os principais algozes. Pai, tio, avô e vizinhos aparecem na sequência. A subnotificação é grande. Especialistas afirmam que 90% dos casos não chegam ao conhecimento das autoridades.

De acordo com a Seds, nos dois primeiros meses de 2012, oito crianças de zero a 11 anos e 13 adolescentes de 12 a 17 foram vítimas de violência sexual em BH. No mesmo período, 15 menores de zero a 11 anos e 26 com idade entre 12 e 17 foram alvos de pedófilos na Região Metropolitana.

A cada dia, novos casos são denunciados. Na quarta-feira (10), mais duas crianças de 10 anos estiveram na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), no bairro Mangabeiras, Zona Sul da capital, e afirmaram terem sido abusadas sexualmente pelo instrutor de futebol Alessandro da Motta Lo Russo e pelo ex-juiz Mário José Pinto da Rocha, detidos por suspeita de pedofilia no início da semana. O primeiro foi liberado e o segundo está na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.

A promotora de Justiça Andrea Carelli, coordenadora do Centro de Apoio à Infância e Juventude, ressalta que a situação é muito mais alarmante, uma vez que apenas 10% dos crimes sexuais contra menores são denunciados.

“A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, criada na Câmara Federal, mostrou que há uma subnotificação da ordem de 90%. É um tipo de crime que ocorre no ambiente doméstico, e a violência acaba sendo omitida para que não haja fragmentação familiar”, afirma.

Andrea Carelli apresenta outras estatísticas. “Os padrastos são autores em 70% dos casos, 70% dos criminosos moram com as vítimas e 98% são homens”. Segundo ela, além do abuso sexual, configurado pelo simples toque no corpo da vítima, estupro, favorecimento à prostituição e corrupção de menores fazem parte da lista de crimes. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) também classifica a divulgação de material erótico e o agenciamento de vítimas por meios como a internet.

Para a promotora, a criação de canais de denúncia e a qualificação dos conselhos tutelares facilitariam o combate ao problema. No entanto, ela afirma que a impunidade contribui para o surgimento de novos casos. “Apenas 10% dos acusados são punidos, um índice baixíssimo. As delegacias não conseguem apurar as denúncias, devido ao excesso de trabalho, e é preciso que haja provas contundentes, o que muitas vezes não aparece. As penas não são leves. Para o estupro, por exemplo, é de nove a 15 anos de prisão”.

A subsecretária de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Carmen Rocha, afirma que há uma mobilização permanente para enfrentar o problema em Minas. “O alcance é maior em datas específicas, como 18 de maio”, disse, referindo-se ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

 

Fonte: Jornal Hoje em Dia

Sex, 04 de Maio de 2012 15:08

Brasil é o 2º no ranking do Facebook

O Brasil agora é o 2º país do mundo em número de usuários. O dado é da empresa de consultoria especializada em marketing SocialBakers.

Nos últimos três meses, o país registrou um crescimento de 22,24%, enquanto a Índia, antiga 2ª colocada, apresentou um crescimento de 5,24% no mesmo período. O Brasil chegou à marca de 46,3 milhões de usuários.

O líder do ranking, com folga, é os Estados Unidos, com 157,2 milhões de usários. Na terceira colocação está a Índia, com um total de 45,7 milhões de pessoas acessando a rede social.

Para completar a lista dos dez primeiros países com maior número de usuários estão Indonésia, México, Reino Unido, Turquia, Filipinas, França e Alemanha.

 

Fonte: OTEMPO online
03/05/2012
Ter, 28 de Fevereiro de 2012 11:33

Crianças brasileiras na internet

Crianças brasileiras lideram ranking de acesso à internet.

Pesquisa realizada em 12 países coloca o Brasil no topo da lista, com as crianças que mais acessam a web em todo o mundo.

Por Aline Ridolfi.

Uma pesquisa brasileira, realizada pela Millward Brown Brasil em 12 países, aponta as crianças brasileiras, de 4 a 12 anos, como as que mais acessam a internet no mundo todo. De acordo com os resultados apresentados, elas passam cerca de 13 horas online por semana e, como já era de se esperar, o entretenimento é o que mais os anima: do tempo gasto conectado, a maior parte é passada em jogos e similares.


“Muita gente fala que as crianças antes brincavam de bola, na rua, com jogos de tabuleiro. A verdade é que as crianças continuam brincando, só que elas têm à sua disposição agora outras ferramentas”, explica uma das realizadoras da pesquisa, Aline Souza. Gisele Agnelli, a outra autora do estudo, complementa: “Nosso foco são as crianças que já nasceram na era da web 2.0”, e que, claro, seguindo o raciocínio das pesquisadoras, possuem uma outra relação, quem sabe uma outra visão, de entretenimento. É hora de aceitar que, por questões de avanços tecnológicos, segurança e novas rotinas da sociedade, as brincadeiras mudaram, assim como os pequenos.

Mães e crianças das classes A, B e C participaram d a pesquisa, que também mostrou que, apesar das longas horas na frente do computador, dos novos métodos de diversão, ideias antigas permanecem, só que reformuladas. O antigo diário , por exemplo, virou blog. Os tabuleiros são on-line e, mesmo dentro de casa, é possível interagir com outras pessoas, muito além dos vizinhos e colegas de escola.

“A internet abre um mundo de possibilidades para as crianças e, sem dúvida, estimula o cérebro em inúmeras formas. Uma simples pesquisa é uma forma de estimulação”, explica a pedagoga Cristiane Padilha.

Em um de seus livros mais comentados, iBrain: Surviving the Technological Alteration of the Modern Mind, o psiquiatra americano Gary Small, diretor do Centro de Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, explica que pesquisar no Google ativa áreas no cérebro mais extensas que normalmente não são estimuladas durante a leitura. De acordo com seus estudos, crianças antenadas com as modernidades são melhores tomadoras de decisões e têm capacidade maior de lidar com vários estímulos sensoriais ao mesmo tempo.

Mas, como toda novidade, há prós e contras. A individualização da criança é uma das consequências inevitáveis das longas horas passadas em frente ao computador, mas a culpada não é só a internet. “A tendência hoje é das crianças terem ou quererem ter televisão e computador no quarto”, explica Gisele. A televisão, sabemos, já está mais presente e o computador segue o mesmo caminho. “Crianças muito acostumadas a usarem somente a internet podem acabar tendo dificuldade de interpretar emoções ao vivo, por exemplo”, complementa o psicólogo João Rogério Lima.

É extensa a lista de vantagens e desvantagens desta superutilização da internet por crianças pequenas, mas há um consenso: bom senso. Com supervisão e sem excessos, é possível aproveitar os benefícios da modernidade.

Adepta do MSN, Ruth Favres, mãe de Diogo e Marina, 6 e 8 anos, respectivamente, confessa que seu diálogo com seus filhos melhorou a partir do momento em que ela começou a usar a ferramenta. “Parece que o fato de eu não estar fisicamente presente, na frente deles, faz com que eles se abram mais facil comigo”.

Mas como saber o que eles estão realmente fazendo?

Outro dado intrigante apontado pela pesquisa mostra que, na verdade, os pais não sabem o que os filhos fazem na internet e, por mais que falem que saibam, ou realmente achem isso, não é verdade. “As crianças normalmente passam o dobro de tempo na internet do que o período apontado pelos pais. E a maioria deles realmente não sabe o que fazer para controlar a navegação, nem como fazer isto. Essa lacuna de tempo entre uma geração e outra acaba dificultando este monitoramento.”, explica Aline.

Seg, 06 de Fevereiro de 2012 16:45

O Projeto Proteja seu filho na Internet

Por Gracielle Torres - Fundadora do projeto Proteja seu Filho na Internet.


Nosso objetivo é conscientizar, educar e orientar os pais no uso seguro da internet por seus filhos e combater a pedofilia e pornografia infantil on line.

 

O Projeto Proteja seu Filho na Internet foi criado com o objetivo de sensibilizar, educar, orientar e conscientizar pais e educadores no uso seguro da internet para crianças.

Acreditamos ser possível diminuir as estatísticas de delitos cometidos contra crianças a partir do momento que nos conscientizarmos dos fatores que as tornam vulneráveis às ações de criminosos e coibi-los.

As estatísticas mostram que pais temem pela segurança de seus filhos na internet, mas ao mesmo tempo não possuem conhecimento suficiente para avaliar corretamente, ou simplesmente não avaliam, os riscos a que estão expostos. Grande parte deles também não impõem limites ao uso da internet nem instalam filtros de navegação ou softwares de monitoramento de conteúdo.

É preciso que, juntos, nos conscientizemos da importância de participar, se informar, descobrir, e aprender a usar as tecnologias que nossos filhos usam. Somente se soubermos o que acontece na Internet e como as crianças e jovens interagem com ela, poderemos orientar efetiva e preventivamente nossos filhos.

Este espaço pretende, portanto, oferecer este apoio a pais e educadores, através da disponibilização de dicas, informações e orientações técnicas e torná-los aptos a orientar crianças a utilizarem a internet com segurança.

Na atual sociedade que vivemos, não basta sermos responsáveis apenas pela educação pedagógica de nossos filhos, mas também pela “educação tecnológica” pois a combinação de computador + internet além de ser um atrativo de entretenimento é fonte de informação para pesquisas e trabalhos escolares e faz com que as crianças ingressem cada vez mais cedo para o mundo virtual, expondo-se.

Outro importante fator de contribuição para o ingresso precoce de crianças na Internet são as redes sociais. Aqueles que não possuem um perfil não fazem parte do dia-a-dia dos demais colegas que a utilizam para postar fotos, comentários e se comunicarem e, portanto, sentem-se excluídos socialmente.

Cabe a nós pais e educadores orientar e controlar e/ou monitorar quando necessário a fim de que o uso da Internet não se torne um problema, mas seja fonte inesgotável de aprendizado, diversão e lazer.

Nós acreditamos que, se somarmos esforços para fortalecer a educação e conscientização de pais e educadores no uso seguro da Internet, passaremos a trabalhar com a "prevenção" e contribuiremos representativamente para a redução de vítimas da pornografia infantil, pedofilia, cyberbulling e muitos outros delitos que são cometidos contra crianças na rede mundial.

Seja bem vindo! Faça parte do projeto e seja um multiplicador! Divulgue nosso site para sua família, seus amigos e seus contatos profissionais! Alguém pode estar precisando de ajuda ou orientação e sua atitude será muito significante!

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