Overdose de tecnologia pode causar estresse e ansiedade.
À lista que já inclui bebida alcoólica, drogas e cigarro insira tecnologia. Tá: nem tanto. Porém, algumas pesquisas associam computadores e internet ao surgimento ou intensificação de problemas neurológicos e psiquiátricos.
Um deles tem um nome sugestivo e atinge principalmente os jovens: tecnoestresse.
Causado pelo uso excessivo da tecnologia, o tecnoestresse provoca a dificuldade de concentração e aumenta a ansiedade. De forma semelhante ao que acontece com o vício, o jovem tecnoestressado pode, de acordo com especialistas, tornar-se agressivo ao ficar longe do computador.
Dessa forma, aliado aos já falados problemas oriundos da tecnologia (como a pedofilia na internet), novos problemas aparecem para atormentar quem talvez não perceba que está usando demais o computador, o smartphone, o tablet...
“A tecnologia disponibiliza vários estímulos simultâneos, que podem causar um esgotamento mental e trazer prejuízos para outras áreas da vida de uma pessoa, como o profissional ou pessoal”, afirma a psicóloga Ana Barone, professora do Centro Universitário Una.
ANSIEDADE De acordo com ela, a grande preocupação deve estar na perda do limite no trato com a tecnologia e a internet. Essa perda acarreta o aumento da ansiedade.
“A ansiedade é um sintoma do nosso tempo e nada mais é do que um aumento da expectativa sobre o resultado das coisas, sobre as expectativas criadas do que eu tenho que ser e como as coisas têm que me responder”, explica. A tecnologia, de certa forma, potencializa essa expectativa e, em alguns casos, a ansiedade.
LADO BOM A tecnologia, porém, não é de todo ruim. Muito pelo contrário. Diversos especialistas apontam os benefícios da internet no auxílio à educação, na promoção à conscientização sobre questões globais e na comunicação em geral.
“Há profissionais que usam a tecnologia como uma boa oportunidade para desenvolvimento de trabalho. Mas há que se fazer uma diferenciação sobre o uso que é feito dessa tecnologia”, afirma. De acordo com ela, é importante não perder de foco o limite entre o aceitável e o excessivo no que se refere ao uso das tecnologias.
Fonte: Jornal OTempo - Anderson Rocha
Postado por: Gracielle Torres