Gracielle Torres

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Homem teria oferecido drogas, cigarro, celulares e brinquedos para as meninas

Câmeras de segurança de um hotel flagraram o momento em que um homem leva duas meninas menores de idade para o quarto, onde iria fazer sexo com elas, em Derby, Inglaterra.

De acordo com o tabloide britânico The Sun, John Shaw teria encontrado uma das meninas em um orfanato e outra nas ruas. Após abusar das garotas, Shaw teria dado a elas cinco libras (cerca de R$ 16). Shaw também teria oferecido cigarros, drogas, telefones celulares e prometido brinquedos e passeios para as crianças.

A filmagem foi transmitida durante o julgamento de Shaw, na corte de Derby e mostra Shaw fazendo o check-in no hotel. Segundo as autoridades, as garotas, que têm 15 anos, fazem parte de um grupo de jovens que são abordadas na rua e levadas para hotéis da região para fazerem sexo com desconhecidos.

Além de Shaw, outros sete acusados de crimes sexuais na região foram presos: Anthony Lambert, Stefan Godfrey, Ijaz Ahmed, Mark Adaoui, Colin Simpson, David Shardlow e Ian Yeoman.

A polícia britânica conseguiu prender os homens após uma grande operação de investigação sobre pedofilia. Segundo o Sun, a prostituição é um problema na região e que uma das meninas envolvidas nos casos afirmou que achava que receber dinheiro por sexo “devia fazer parte do crescimento” das jovens.

Segundo a polícia, além dos oito homens presos, cerca de 15 jovens estão envolvidas na investigação.

Fonte: CenárioMT

Postado por: Gracielle Torres

Estudo aponta relação entre turismo de lazer e abusos; campanha internacional tentará evitar que problema se agrave

PARIS - Após a divulgação em Paris de um estudo que mapeia a relação entre o turismo de lazer e a exploração sexual de menores no Brasil, pesquisadores e especialistas fizeram um alerta no dia 23 de outubro sobre o risco de um aumento do turismo sexual infantil no país durante a realização da Copa de 2014 e Olimpíada de 2016.


O estudo, coordenado por um pesquisador do Sesi (o Serviço Social da Indústria), foi divulgado terça-feira (dia 23) durante o seminário internacional "Turismo Sexual Envolvendo Crianças e Grandes Eventos Esportivos", que reuniu organizações de luta contra a exploração sexual infantil e profissionais do setor de viagens de diversos países.

Durante o evento, a organização ECPAT (sigla em inglês para Fim da Prostituição e do Tráfico de Crianças para Fins Sexuais) também anunciou que lançará, com apoio do Sesi, uma campanha internacional para prevenir o agravamento desse problema durante os Jogos no Brasil.

O pesquisador Miguel Fontes, que além de atuar na área de pesquisas estratégicas do Sesi também está ligado à Universidade John Hopkins, analisou a relação existente entre o número de entradas de turistas estrangeiros em São Paulo e na Bahia de 2008 a 2010 e o total de denúncias de exploração sexual infantil nesses dois estados no período.

"Na Bahia, onde o turismo é de lazer, os resultados demonstram que para cada 372 turistas internacionais, houve o aumento de uma denúncia de exploração sexual de crianças. Em São Paulo, onde o turismo de negócios é maior, somente com o aumento de 2,5 mil turistas se detecta o aumento de uma denúncia de exploração sexual infantil", diz Fontes.

"A exploração sexual de crianças e adolescentes está ligada às atividades turísticas de lazer. Por isso, podemos projetar que a realização de grandes eventos esportivos mundiais, ao promover um aumento do fluxo de pessoas (para o Brasil), pode ampliar o número de casos desse tipo", conclui o consultor.

CAMPANHA
Segundo Fontes, as crianças exploradas sexualmente no Brasil têm por volta de 11 anos em média. As meninas representam quatro de cada cinco casos de denúncias. E a região nordeste concentra 37% dos casos.

O ministério brasileiro do Turismo prevê 600 mil turistas estrangeiros e 5 milhões de visitantes brasileiros só durante a Copa do Mundo, em 2014.

"O grande fluxo de pessoas aumenta as possibilidades de exploração sexual de crianças. A miséria cria a oferta de menores e as redes mafiosas vão querer suprir a demanda", afirma Jair Meneguelli, presidente do Conselho Nacional do Sesi.

A campanha da ECPAT, intitulada "Não desvie o olhar", prevê vídeos e pôsteres que serão exibidos em aeroportos, aviões, agências de viagens, bares, restaurantes e outros espaços públicos em dez países da Europa e também no Brasil.

Também prevê a criação de um um site europeu para denúncias. Ela custará 3 milhões de euros, que serão financiados principalmente por recursos da União Europeia.

 

Fonte: Portal Estadão

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Um lixeiro britânico disse que passou mal após encontrar imagens que um pedófilo havia jogado fora.

Dave Westcott, 25 anos, trabalhava na reciclagem de lixo em Devon, no sudoeste da Grã-Bretanha, quando descobriu as fotos.

Colin Eaton, de 52 anos, admitiu 18 crimes de produção ou posse de imagens de natureza sexual de crianças e foi condenado à prisão.

"Já encontrei roupas de baixo sujas e animais mortos, mas isso foi repulsivo", disse Westcott.

"Atrás de portas fechadas'

O lixeiro relatou a descoberta a seu supervisor e a Polícia foi acionada.

"Não é o que você espera encontrar no trabalho", acrescentou Dave. "Eu tenho sobrinhos e sobrinhas e minha mulher está grávida. Você nunca sabe o que se passa por trás de portas fechadas."

Sobre a condenação, o lixeiro disse: "Estou satisfeito que ele tenha sido pego, mas acho que a pena foi muito branda."

Eaton foi condenado a oito meses de prisão mais dois anos de liberdade condicional.

Ele também foi registrado como criminoso sexual na Corte de Exeter Crown.

Fonte: BBC

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Maria Rita Nunes até ganhou uma cadeira mais confortável do pai para não sofrer de dores nas costas durante as cerca de seis horas diárias que fica em frente ao computador de casa. Isso sem contar as espiadas na internet do celular durante o intervalo das aulas no Colégio Santa Maria. Não raro, ela troca o tempo de sono da madrugada para assistir a algum vídeo publicado por um amigo ou para postar no Twitter. Afinal, foi por essa ferramenta que ela conheceu uma de suas melhores amigas.

Aos 15 anos, a adolescente é o retrato do que mostra a pesquisa Nós, Jovens Brasileiros, realizada pelo Portal Educacional, que mapeou o comportamento de 4 mil estudantes de 13 a 17 anos, alunos de 60 escolas particulares de todo o país. Neste ano, foram os próprios jovens que sugeriram as questões que, depois de selecionadas, compuseram o corpo do questionário.

E, quando o assunto é internet, as descobertas revelam desde questões mais objetivas - como o tempo de uso, que cresce ano após ano - até temas bem mais delicados, como a disposição a se expor na rede.

Um dos dados mais preocupantes é o que mostra que, do total de entrevistados, 6% deles já apareceram nus ou seminus em fotos na rede e o mesmo porcentual já mostrou partes íntimas de seu corpo para desconhecidos por meio de webcam. Além desses, outros 3% já pensaram em se exibir dessa forma, mas não puseram isso em prática.

"Isso reforça a nossa percepção de que o jovem acredita que a tela e a distância relativizam o risco do perigo", diz o psiquiatra Jairo Bouer, parceiro do Portal Educacional. "Ou ele quer se diferenciar e ganhar fama a qualquer preço, e para isso avalia que vale a pena até mostrar o corpo, ou ele é inocente e acha que não é tão grave".

Fonte: OTempo

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O jogo Boyfriend Maker, para iOS, foi removido da AppStore nesta semana por conter conteúdo impróprio para menores, com referências a temas condenáveis como violência contra a mulher e até mesmo pedofilia. O aplicativo foi excluído da loja após uma série de denúncias feitas por usuários.

A loja virtual de aplicativos para iPhone, iPad e iPod touch tem regras firmes contra conteúdo ilícito ou de cunho sexual de forma aberta, mas alguns apps disfaçardos conseguem escapar das garras da aprovação de conteúdo. É o caso do Boyfriend Maker.

De acordo com o site PocketGamer, o aplicativo, voltado para meninas na faixa de 15 anos, apresenta um tipo de “namorado virtual” para a usuária. O problema é que este “companheiro” oferece conversas simuladas com segundas intenções, entrando abertamente em temas de cunho sexual.

Em algumas das possíveis perguntas e respostas disponíveis no aplicativo, o “namorado” afirma ter feito sexo com crianças e ainda diz que aprova experiências sexuais violentas com outras mulheres. Infelizmente, o app não tinha qualquer sistema de censura ou controle para os pais.

O PocketGamer entrou em contato com a produtora 36you, responsável pelo game, mas a companhia ainda não se pronunciou sobre o caso.

 

Fonte: Techtudo

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Gary Cooper, 47 anos, usava perfil falso para conversar com adolescentes; ele foi condenado à prisão por estuprar garota de 12 anos.

Um britânico foi condenado a 14 anos e quatro meses de prisão por estuprar uma menina de 12 anos do condado de Hampshire depois de aliciá-la pela internet fingindo ser uma adolescente.

Gary Cooper, de 47 anos, declarou-se culpado pelas acusações de aliciamento e estupro de menor. Morador de Hertford, ele criou um perfil falso em uma plataforma de rede social em que dizia ser uma menina de 15 anos chamada Chantelle.

Com a ajuda desse perfil e após conversar com a menina por cinco dias em uma sala de bate-papo, Cooper conseguiu atrair sua vítima para um encontro em julho de 2011.

A menina foi levada para o condado de Hertfordshire, onde Cooper vive, e foi vítima do ataque.

Em Hampshire, ela foi logo dada como desaparecida, mas terminou só sendo encontrada pela polícia de Hertfordshire na manhã seguinte, quando o crime já havia ocorrido.

Esta é a segunda vez que Cooper é condenado. No mês passado, ele foi considerado culpado por abusar sexualmente de uma menina de 15 anos de idade e tirar fotografias indecentes de uma criança. Na ocasião, também admitiu a culpa.

Segundo o juiz que condenou Cooper em Hampshire, ele demonstrou ser uma figura "altamente manipuladora". "Esse incidente alerta para a facilidade com a qual os pedófilos podem usar redes sociais para se comunicar com crianças e adolescentes", disse o inspetor Dave Storey, de Hampshire.

"Os pais devem estar atentos para saber com quem seus filhos estão se comunicando e se informar sobre qualquer tipo de encontro que eles possam marcar nesses contatos por internet."

 

Fonte: iG/Último Segundo

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Serviços ganham força nos Estados Unidos e desembarcam no Brasil. Professores e alunos podem fazer quase tudo ali, desde que seja educativo

Seus usuários trocam mensagens, compartilham fotos e comentam atividades recentes. Até parece o Facebook, mas não é. Nesse território, os usuários têm um único assunto: educação. São as chamadas redes sociais educativas. Elas funcionam como uma rede social virtual, mas são mais seguras – o que agrada professores e escolas – e tornam o aprendizado mais interessante para a geração que já nasceu conectada à internet. Além disso, permitem aos pais dar uma espiadinha na rotina escolar dos filhos. "Queremos tornar a escola mais colaborativa, divertida e social", diz Shivanu Shukla, fundador da Teamie, uma rede nascida em Singapura que já mira o mercado brasileiro.

Por enquanto, uma das poucas redes internacionais que disponibilizam conteúdo em português é a Edmodo, sucesso nos Estados Unidos. Nascida em 2008 no Vale do Silício, na Califórnia, já recebeu 47,5 milhões de dólares em investimento (25 milhões no último mês) e soma hoje mais de 9,8 milhões de usuários espalhados por quase 100.000 instituições de ensino. O número representa apenas a centésima parcela de usuários do Facebook, mas é considerado um feito e tanto em matéria de ambientes dedicados exclusivamente ao ensino. Conta Jeff O'Hara, um dos fundadores da plataforma: "A ideia surgiu enquanto eu trabalhava na área de TI de uma secretaria de educação. Vi que muitas redes sociais e sites de vídeo eram bloqueados, e comecei a pensar em alternativas. Percebi que a educação precisava de um espaço só seu."

O funcionamento da Edmodo, da Teamie e dos demais serviços nascentes é bastante parecido. Em geral, o professor se inscreve na plataforma – que pode ser gratuita ou paga, dependendo da empresa desenvolvedora e dos recursos oferecidos –, cria comunidades para os cursos que ministra em determinada instituição de ensino e, em seguida, "adiciona" seus alunos, franqueando o acesso deles à rede. A partir daí, em um ambiente restrito, é possível compartilhar mensagens, material didático, textos e livros e também criar fóruns de discussão. Tudo isso é exibido em uma espécie de linha tempo, bem semelhante à do Facebook. Os estudantes podem entregar trabalhos pela ferramenta, e o professor pode atribuir as notas ali mesmo. Para os docentes, é oferecida ainda uma biblioteca virtual, onde é possível organizar livros, textos e artigos interessantes a cada disciplina. Caso um estudante use a rede para fins não educativos, os professores têm autonomia para deletar comentários impróprios ou arquivos indesejados. "Sabemos que a segurança e a privacidade são imprescindíveis nesse campo da educação", diz Nic Borg, cofundador da Edmodo. De fato, o medo de perder o controle da situação é preocupação permanente dos docentes.

A bem-sucedida experiência internacional da Edmodo entusiasmou o professor de história Rodrigo Abrantes, do Colégio Joana D'Arc, de São Paulo. Desde o início do ano letivo, ele vem integrando a rede social a seus cursos. "Fiquei empolgado com a possibilidade de intercâmbio de ideias e compartilhamento de conteúdos e experiências em um ambiente virtual especificamente escolar", conta. O trabalho tem fluido bem, principalmente nos anos finais do ensino médio. "Em uma aula de atualidades, por exemplo, os livros didáticos ficam defasados rapidamente. Com a ajuda da internet, fica mais fácil compartilhar material complementar com os alunos." Entre as ferramentas que fazem mais sucesso nas aulas de Abrantes está o quiz, aquele jogo de perguntas e respostas. Se um ponto da matéria não foi bem assimilado pelos estudantes, o professor cria testes on-line que ajudam a fixar o conteúdo e, de quebra, treinar para o vestibular. "Não digo que eles me pedem para passar dever de casa, mas eles se empolgam mais em responder questões na internet do que no papel."

 

Conheça as 6 redes sociais voltada a educação

 

Fonte: Veja

Postado por: Gracielle Torres

De todo o material contendo pornografia infantojuvenil apreendido pelas autoridades na internet, apenas 0,65% das crianças vítimas desse tipo de crime é identificado. Os dados foram apresentados na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, nesta quarta-feira (28), pelo presidente da SaferNet Brasil, instituição voltada para o monitoramento e combate à pornografia infantil na rede mundial de computadores, Thiago Tavares Nunes de Oliveira.

Para a presidenta da CPI, deputada Érika Kokay (PT-DF), “o dado preocupa, pois isto significa que mais de 99% das crianças e adolescentes acabam ficando fora dos serviços de atendimento para esse tipo de violência, e muitas delas continuam sendo vítimas da exploração”.

Oliveira também apresentou dados relativos ao acompanhamento de denúncias de sites com material pornográfico infantil e de redes voltadas para o aliciamento de meninos e meninas pela internet.

Os números mostram que, entre 2005 e 2012, a SaferNet recebeu mais de 3 milhões de denúncias anônimas sobre a divulgação e o comércio de material pornográfico com crianças e adolescentes. São mais de 450 mil páginas, hospedadas em 88 países. As denúncias foram registradas nos sites brasileiros que integram a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos.

Com a criação da Lei 1.829, em 2008, o país tornou mais rigorosa a punição para quem comete esse tipo de crime. A pena é de três a seis anos de prisão, além de multa. Se for comprovado que a criança exposta nas imagens tenha sido abusada sexualmente, o autor responde pelo crime de estupro de vulnerável.

Em função da intensificação das investigações contra a exploração sexual de crianças e adolescentes na internet, segundo Oliveira, os grupos criminosos têm inventado outras formas de compartilhar e vender esse tipo de conteúdo. Ele ressaltou, ainda, a dificuldade das autoridades em lidar com a situação. “Não só pela questão técnica, mas também porque a maioria destas páginas se encontra hospedada em sites no exterior, onde nossa legislação não vale”. Como exemplo, citou países como a Rússia, o Camboja, Vietnã e a Bulgária, onde estão hospedadas mais de 450 páginas em português que comercializam ponografia infantil.

Nesses casos, é preciso um acordo de cooperação entre o Brasil e o país onde o site está hospedado para que a página seja retirada do ar e os responsáveis sejam identificados.

Para a deputada Erika Kokay, existe uma mudança no modo como as redes funcionam. “Agora as crianças e adolescentes não ficam mais tão expostas nas ruas. Elas são disponibilizadas virtualmente. É preciso que as autoridades atentem para a questão”, alertou.


Fonte: Portal Uai

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Uma postagem nas redes sociais feita por um detento chamou a atenção na cidade de Imperatriz no Maranhão. O então interno Leonardo dos Santos estava recolhido em uma das celas da Delegacia Regional da cidade, e mesmo preso, respondendo por tráfico de drogas, ele postou nas redes sociais da internet uma foto dele com outros presos dentro da cela.

Ele mesmo comentou a foto: "A cada dia uma esperança nova e quando eu voltar pra rua vai ser um pensamento diferente e outro aspecto de vida. Tá ligado. A malandragem rola solta". A postagem feita pelo preso teve 16 curtições e 23 comentários.

À maioria era de amigos que passavam força para Leonardo. Mesmo com a postagem na rede social o detento foi posto em liberdade no ultimo dia 21 de novembro e postou também que já estava em liberdade.

Em um dos comentários, um colega de cela do ex-detento coloca: "O celular rola e solto mano". Após a publicação da foto e a soltura do preso, foi realizada uma revista nas celas da Delegacia Regional de Imperatriz, onde foram apreendidos 11 aparelhos de telefone celular. Já que ficou comprovado que Leonardo usava o celular para fazer amizades pela internet.

 

Fonte: Portal Uai

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A página pessoal já foi atualizada seis vezes desde a prisão em agosto.
'Estou resolvendo uns problemas em Bangu', postou o preso no Facebook.


Atualizar a página do Facebook e interagir com os amigos pela rede social usando o celular. Seria um comportamento considerado comum nos dias de hoje, se o dono do perfil em questão não fosse um preso da Cadeia Pública Paulo Roberto Rocha, no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio.

A página pessoal de Fernando Cristovão Gonçalves Duarte, que ainda aguarda julgamento, mostra que as atualizações são feitas através de um celular. Desde o dia 22 de agosto, quando Fernando entrou no sistema penitenciário do estado, o perfil do preso já foi atualizado seis vezes. Fernando é militar e foi preso por infringir o artigo 240 do código penal militar: roubo de munição.

Num post do dia 27 de outubro,  ele afirma que "prisão perpétua é a morte" e diz que voltará. Em um comentário, uma amiga pergunta por onde ele anda e Fernando responde: "em bangu resolvendo uns problemas".

Três dias depois, aparecem duas novas atualizações. Primeiro, ele reclama da prisão: "aqui até os mais forte fica fraco (sic)". Em seguida, o preso se queixa do fato de ter sido abandonado por algumas pessoas. "Mas aqui eu to aprendendo o quanto o ser humano vale nada! Pior que isso só quem te virou as costas", diz o post.

Mais recentemente, no dia 5 de novembro, há a seguinte frase: "tá acabando o sofrimento, a festa tá chegando", possivelmente se referindo a sua data de aniversário: 30 de dezembro. Neste mesmo post, Fernando recebe o apoio de vários amigos com frases do tipo: "fé em Deus" e "que a sua liberdade chegue logo".



 


Secretaria fez revista em cela


Após ser informada pelo G1 sobre o caso, a Secretaria estadual de Administração Penitenciária (SEAP) afirmou, por meio de nota, que foi realizada uma operação de revista, na noite desta segunda-feira (19), na cela do interno Fernando Cristovão Gonçalves Duarte, sem que fosse localizado qualquer tipo de objeto ou material ilícito.

A secretaria informou ainda que o preso foi levado para a Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino (Bangu 1), por medida de segurança, e que foi aberta uma sindicância interna para apurar os fatos, acrescentando que foram tomadas as providências necessárias.

Depoimento
Segundo a Secretaria estadual de Administração Penitenciária, durante depoimento, nesta terça-feira (20), o preso negou ter acesso a internet via celular e alegou que sua mulher e seu primo é que atualizam o perfil dele no Facebook.

Fonte: Portal G1

Postado por : Gracielle Torres

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